sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
Nem sempre esperamos o final feliz
me deu a verdade o que eu queria de você...
me afastando das duvidas e medo de não ser feliz
lá na primeira noite em que foste minha.
Hoje meus pensamentos estão aflitos
Pois tivemos que nos afastar
Pra buscar outros ares de loucura
só não deixe o arrependimento tomar conta de você
quando vir a luz do dia indo embora
e tu sintas que tudo foi em vão
pense que você poderia ter deixado motivos
Para eu estar te esperando que decidas voltar...
Mario...
Mundos diferentes
Você pode ser gentil com alguém...
mas aos meus olhos, tudo que você faz vai magoar alguém...
não me pergunte quem você vai magoar.
Você deveria saber.
porque você ama alguém, não quer dizer que não vá fazê-lo mal.
vocês são de mundos diferentes!
ficando juntos...secará a sua força vital e distorcerá o seu destino.
Sei que o amor pensado por nós verdadeiro é raro. Tem gente que não escolheu te amar,
já você tomou o amor dele.
ele pode até parecer feliz com você.
Se ele soubesse que você é uma cobra...
continuaria a te amar?
Sei que você o ama de verdade...mas nesse caso,
vá derramar as suas próprias lágrimas.
Não o faça derramar as dele sobre você.
trecho mudado de um filme chinês...
Um sentimento, duas histórias
me deu a verdade o que eu queria de você...
me afastando das duvidas e medo de não ser feliz
lá na primeira noite em que foste minha.
Hoje meus pensamentos estão aflitos
Pois tivemos que nos afastar
Pra buscar outros ares de loucura
só não deixe o arrependimento tomar conta de você
quando vir a luz do dia indo embora
e tu sintas que tudo foi em vão
pense que você poderia ter deixado motivos
Para eu estar te esperando que decidas voltar...
Mario...
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Estilo de Vida revista ALFA
Quero um homem que não existe
Homens não são fiéis ou encontram a mulher de suas vidas. Apenas ficam velhos e com preguiça
A pior coisa que pode acontecer a uma mulher é conviver com muitos homens. Saber como funcionam, como pensam, do que realmente gostam. Quanto mais contato com o sexo oposto, menos romântica e delicada fica uma moça. Para suportar dez anos trabalhando em agências de publicidade, com marmanjos tão arrogantes quanto inseguros fazendo piadinhas sexuais o dia todo, eu virei um macho. Apesar de calçar sapatos 32 e chorar quando bebês rosados sorriem pra mim, sou capaz de fazer piadas mais sujas que borracheiro. De aguentar uma carga horária de trabalho digna de peão. Tudo para ter o mesmo dinheiro, respeito e liberdade que vocês, donos do mundo. Mas a natureza é injusta com as mulheres. Nós acordamos no meio da noite, morrendo de cólica, e não temos a quem pedir um copo d’água. Porque vocês foram pegar um para garotas de voz doce, que tiveram poucos parceiros sexuais (mentirosas!), estão perdidas profissionalmente e sorriem e passam perfume enquanto vocês enfrentam a dura vida fora da caverna.
Tenho muitos amigos homens. Que me contam como enganam e traem suas mulheres, suas namoradas, suas peguetes da semana. Que me dizem como transam com várias mulheres da mesma empresa. Que narram, tranquilos, como perseguem enlouquecidos uma moça até finalmente enjoarem dela, depois de uma semana de sexo selvagem. Adoro meus amigos, mas jamais perderia o tempo namorando com eles. Adoro vocês, homens, sempre tão espertos, inteligentes, cínicos, piadistas, descolados, sexuais e livres. Adoro tanto que me tornei uma cópia quase idêntica, não fosse pelo meu útero carente e pelo meu decote que ainda grita, pedindo que eu seja um pouco feminina. Um pouco! Ou você vai acabar sem água na madrugada!
Minhas amigas não se conformam com minha “coragem em sempre chegar sozinha nas festas”. E eu não me conformo com tudo o que elas aturam só para entrar de braço dado com algum idiota. Claro que o amor existe. Mas a cada trinta casais, vejo uma relação legal em, no máximo, um ou dois casos. A grande maioria sai abraçada em foto só para não passar atestado de fracasso social. E então me lembro de meus amigos, todos eles, falando: “não nascemos pra isso, não somos fiéis nem encontramos a mulher de nossas vidas, apenas ficamos velhos e com preguiça…”. Enquanto isso, as mulheres só sabem falar sobre fisgar um homem, dormir com ele, morar junto, engravidar. Mulheres os tratam como uma bolsa de marca. Acho que a maioria das relações se dá entre uma mulher querendo se mostrar com uma bolsa vistosa e um homem querendo ser carregado dentro dessa bolsa, afinal, “estão cansados para seguir com as próprias pernas”. Eu não acredito em casamento. Não acredito em aturar alguém dentro de casa só para não me acharem um desastre humano. Não acredito em nenhum homem porque, infelizmente, tenho muitos amigos e, pra piorar, nasci espertinha. Todos os meus namorados reclamam: “é horrível, você sempre me olha sabendo a verdade”. Eu sei a verdade: o ser humano falhou. Os homens falharam. Nada disso é para dar certo. Então o quê? Vou me conformar em continuar sozinha de madrugada, sem ninguém para me trazer água? Não, nada disso: vou continuar esperando o homem que não existe! Até a coisa apertar e eu topar ser enganada por algum idiota. Afinal, não são só vocês que ficam com preguiça. Estar certo, além de insuportavelmente solitário, é mortalmente cansativo.
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Ele é comprometido!
O amor não escolhe hora, lugar ou coração. De repente, ele cruza com você ali, na esquina. Mãos geladas, olhos nos olhos, palpitação... Mas era bom demais para ser verdade: ele é comprometido. Diante da verdade, o chão abre embaixo dos seus pés. Você tenta se esquivar, enganar seus sentimentos, mas não tem jeito. O cupido foi certeiro, fazer o quê?, você se apaixonou por um homem que já é de outra. E agora?
Aventuras, jogos e conquista
Está certo, se não ele não ostenta uma aliança no dedo, não dá para adivinhar se está ou não disponível. Mas mesmo depois da certeza, muita gente deixa o coração falar mais alto do que a razão. Segundo o psicoterapeuta sexual Oswaldo Rodrigues Jr., as pessoas mais vulneráveis a esse tipo de relação são aquelas que valorizam as emoções e as aventuras. E como negar a excitação, mesmo que inconsciente, de viver o desafio do romance proibido? O jogo da conquista do "impossível" é um teste de sedução que se dá a cada beijo, a cada gesto. E, para algumas pessoas, é impossível ficar de fora.
João Viana, 30 anos, publicitário, se envolveu com uma mulher comprometida e conta que os dois se conheceram no trabalho. Entre uma carona e outra, uma cervejinha aqui e outra ali, ficaram íntimos e pronto: rolou. "Foi um relacionamento de sete meses e, para conquistá-la, eu era capaz de tudo. Mas tinha na cabeça que o essencial era uma boa transa", revela. Quando se envolveu com uma mulher comprometida pela segunda vez, fazia de tudo para nutrir a imagem de príncipe encantado que ela tinha dele. "Eu vestia, de verdade, a camisa do "outro" na relação. Não podia ser eu mesmo, porque o amante precisa focar só no prazer, mas era como se eu me forçasse a gostar daquilo, porque sei que proporcionava a ela momentos muito mágicos e a mim também", diz.
Renata Souza, 38 anos, fonoaudióloga, também aposta na sua jovialidade e sexualidade à flor da pele para cativar o homem 27 anos mais velho, casado há 34 anos, por quem se apaixonou loucamente e com quem se relaciona há quatro anos. "É tudo que tenho a oferecer para ele, porque sei que ele gosta muito da mulher, mas como amiga, nada mais. Procuro dar a ele tudo o que a esposa não dá: sexo, beijos, carinho e a minha juventude", afirma.
Vivendo perigosamente
Para quem vive um relacionamento desses, às escondidas, os riscos envolvidos podem levar à loucura do prazer ou da insanidade. "Quando comecei a me relacionar com a Ana, casada, tentávamos nos afastar, mas cada momento que passávamos juntos era maravilhoso, porque era como se fosse o último", conta João Viana. Para ele, o proibido tem muito mais sabor, porque tem o gostinho da fantasia.
Já Renata chega às raias da loucura - e da mentira - para sustentar a relação. "Não tenho coragem de confessar para todos os meus amigos que vivo como amante de alguém e cheguei até a inventar um personagem, o Cláudio, para despistar - um namorado que trabalha muito e quase não tem tempo de me ver", conta. De fato, seu namorado vive mais em função da família e Renata acaba ficando em segundo plano, mas não consegue pensar e nem ficar com nenhum outro homem que não seja ele. Os amigos, claro, estranhavam sua solteirice. Daí que surgiu o Cláudio.
Renata Souza confessa que perdeu sua liberdade e seus sonhos. "Adoro sair para passear, mas tenho medo de nos pegarem juntos e penso muito bem antes de falar qualquer coisa, para não entregar os pontos", angustia-se. Fora o julgamento: Renata se sente muito julgada por aqueles que conhecem toda a história. "Ia ser madrinha de casamento de uma amiga e fui desconvidada pelo noivo, que não queria uma "amante" na festa. Isso me magoou muito", diz. E completa: "Mas não fisguei o "Cláudio" de propósito, foi paixão. E por ele abro mão de tudo, como já abri de ser mãe".
Ela conta, ainda, que o amante nunca escondeu que era casado. "Fui eu que me insinuei, mesmo vendo a aliança na mão esquerda, mas pago um preço por isso: ele não está sempre do meu lado quando preciso", desabafa. "O mais duro para mim foi o dia em que ele teve que me deixar para passar o carnaval com a família e eu acabei o encontrando, sem querer, no meio da folia, mas sem ser percebida. Fiquei muito triste ao vê-lo com a esposa", lembra. "Mas prefiro ter metade dele a não ter nada", afirma.
A vida paralela pode até parecer um conto de fadas repleto de mocinhos e princesas, mas quem garante o "felizes para sempre"? É claro que toda relação requer uma pitada de sonhos e loucuras, mas o psicoterapeuta sexual Oswaldo Rodrigues Jr. explica que o comportamento baseado exclusivamente nas emoções é irracional e sem metas. "A consequência pode vir a ser algo ruim, negativo e que faz sofrer", afirma.
Um relacionamento desse peso, segundo a educadora sexual Maria Helena Vilela, é muito prejudicial para a mulher, porque, ao se submeter aos caprichos do homem comprometido, que já está com a sua vida toda estruturada, mais do que a liberdade, ela acaba perdendo a individualidade. "Perde-se o controle da relação e da própria vida, porque acabamos nos tornando vulneráveis às vontades e horários do parceiro comprometido". Oswaldo Rodrigues Jr. complementa: "O relacionamento, na verdade, é vivido apenas parcialmente por ambos".
Ou seja, não tem como uma relação dessas ser saudável. Valéria Dias, 26 anos, médica, viveu um ano com um homem casado, mas nunca se deixou levar pelas histórias e caprichos do rapaz. "Nunca deixei de sair com outros caras, porque me via no direito. Mas logo ele, casado, não gostava, pode?", comenta. "Teve um momento em que acreditei que ele ia deixar a mulher para ficar comigo, mas quando percebi que daquele mato não ia sair coelho, resolvi cair fora. E até hoje estou aprendendo a viver sem ele, porque foi o meu grande amor", confessa.
Valéria percebeu que já fez tudo que tinha que ter feito para se tornar "a única" e, esgotadas as possibilidades, terminou o namoro. "Cansei de ser enrolada", afirma. E garante: "Depois que terminei, vi que ele é uma ótima pessoa como amante, mas como marido é péssimo. Ele passava dias comigo e deixava a mulher sozinha, em casa, com a filha". O publicitário João Viana também viveu o mesmo dilema: "Passei a me questionar como aquela mulher maravilhosa, por quem eu estava apaixonado, podia ser tão perfeita se ela traía o marido", conta.
Virando o jogo
O fato é que algumas pessoas buscam apenas os relacionamentos que mostrem que elas não são merecedoras da felicidade. "É preciso trabalhar a autoestima para que a pessoa perceba que pode ter muito mais e ser muito mais feliz", aconselha o psicoterapeuta sexual Oswaldo Rodrigues Jr. Não vale a pena passar a vida inteira à sombra de um homem. "Se o homem tem a amante como objeto de decoração, apenas para se autoafirmar, ele certamente vai largá-la se ela se tornar sua única mulher, porque vai enjoar", afirma Maria Helena Vilela. A própria Renata Souza, apesar de acreditar, no fundo, que um dia pode se tornar a esposa, procura não se iludir. "Acho que se eu casasse com ele, com certeza passaria por todos os estágios do casamento, inclusive o desgaste".
Maria Helena Vilela frisa que, às vezes, a mulher confunde atração sexual com amor e esse nobre sentimento se torna justificativa para tudo. "É preciso que a mulher tenha muita consciência do que realmente sente. Porque, afinal, a sociedade sempre está do lado da esposa", alerta a educadora. "E não adianta, alguém sempre vai acabar se machucando. Relacionamento é isso, seja a dois ou a três", completa.
Oswaldo Rodrigues Jr. atenta que entregar a vida nas mãos de alguém comprometido pode significar falta de amor próprio. Afinal, achamos normal sermos os segundos da fila, não sermos prioridade e, mais, podemos até achar que somos incapazes de despertar sentimentos como o amor.
Para quem vive em compasso de espera, Oswaldo Rodrigues Jr. tem um conselho: "Colocar-se na condição de esperar que o outro saia de um relacionamento é colocar o poder de decisão na mão dele. E quem precisa tomar essa decisão de dar um basta ou não à situação é você", finaliza.