sábado, 27 de outubro de 2007

Tá na hora de dar tchau!



Tá na hora de dar tchau!
Um dia houve algo forte entre vocês, algo como um amor que parecia eterno, um relacionamento cheio de esperanças.
Mas tudo acabou...
Só que você não deixou acabar. Não, movida por milhões de incertezas, raiva, insegurança - ou até mesmo amor -, você se recusou a aceitar a separação. E sua vida acabou virando um inferno!!
E por que você acabou entrando nesta cirânda maluca, correndo atrás de alguém que não te quer? E está fazendo isto em troca do que? Em troca de dor e desprezo, é isso!?
Entenda que aquele homem que um dia te amou, não te ama mais!
E mesmo que diga que sente "algo" por você, isto não é amor! Sim, porque quem ama quer ficar junto, quer dividir os momentos, sejam eles bons ou ruins. Quem ama não arruma motivos para ficar longe e nem sente "algo"!!!!
E tem mais: dizer que não sabe o que sente por você é uma tremenda mentira!!! O amor é algo tão forte que não dá para alguém não saber se ama ou não, caramba!!!
E é por este motivo, por causa deste joguinho de macho vira-latas, que você se sente tão perdida, tão presa a uma situação, porque ele te mantém presa pela indecisão!
Saiba dizer adeus. Por mais que a dor seja tão grande, que ache que o chão lhe falta sob os pés, é importante romper os laços que os une!
E quando ele fica com outra mulher, não dá um aperto no peito, uma sensação de traição,que machuca tanto quanto se ainda estivessem juntos? E como é difícil aceitar quando ele desvia o olhar quando está ao lado dela, não é mesmo? Neste momento você se sente tão fora da vida dele que as lágrimas chegam a doer quando caem...
Da mesma maneira que doem quando você tem que aceitar que não pode mais ligar para a casa dele quando quiser...beija-lo quando tiver vontade.
Mas você tem que aceitar a escolha que ele fez! Sim, querer lutar contra isto é pedir para sofrer mais. Se ele resolveu ficar com outra mulher não adianta odia-la e nem procurar motivos para esta escolha, basta entender que acabou!
Você não é um produto, não é um bicho que pode ser trocado, você é uma mulher. Então, porque não passa a agir como gente de verdade e termina logo com esta ladainha de ficar arrumando motivos para encucação, tentando descobrir o que fez de errado para ser "dispensada", " trocada" ou "abandonada"?
Larga! Deixa este homem livre e vai viver sua vida.
Pare um pouco, reflita sobre o que tem feito nos ultimos dias e veja se é isto que quer para sua vida! Você quer sofrer por um homem que está com outra? Quer passar as noites em branco, mentindo para si mesma que ainda existe amor entre vocês?
Mas que amor é este, onde o outro não quer ficar ao seu lado? Que merda de amor é este em que você precisa correr atrás dele, implorando um momento de atenção?
Oh, mulher, será que eu vou ter que repetir pela milionésima vêz que"QUEM TE AMA NÃO QUER FUGIR DE VOCÊ" ????
Não importam quais são os seu motivos, se está doendo, então você está agindo errado!
Ser a amante do seu ex é a pior coisa que pode escolher em troca de alguns momentos ao lado dele!
O sexo, por melhor que seja, não se compara a dor da separação!
E, se uma separação já é dolorida, o que dizer de dezenas e centenas de vezes, em que se despediram depois do sexo, indo cada um para seu canto, iguais dois desconhecidos?
Quando você resolve correr atrás de quem não te quer maisa primeira coisa que perde é a auto-estima.
Acreditar que abrindo mão de certas coisas será capaz de traze-lo de volta, é a pior espécie de barganha, porque você se entrega de corpo e alma, mas só recebe porradas em troca!
Mas quem dá estas porradas na sua cara não é ele, não! Por mais que ele te mande pra a casa do chapeu, te use para fazer sexo e te dê um pé na bunda no fim da noite, VOCÊ é quem está se sacaneando!
Claro, se você não se humilhasse tanto nada disto estaria acontecendo!
Que tal colocar um ponto final nesta dor? A escolha é sua

segunda-feira, 22 de outubro de 2007


Os repolhinhosQuem nunca levou um fora na vida? Um toco? Um bloqueio triplo da Rússia? E, ainda assim, continuou insistindo em conquistar a outra pessoa, mesmo que todas as informações e sinais recebidos tivessem deixado bem claro que, não, meu amigo, você não vai conseguir nada? Isso é normal e saudável, até certo ponto. É tomando na bunda que se aprende a deixar de ser mané, certo? Nem sempre.Há situações pelas quais todos nós já passamos um dia (e ainda vivemos e viveremos) em que tomar um fora, um chega para lá e insistir no erro é apenas o primeiro passo de um longo e tenebroso processo de destruição da auto-estima. É quando viramos “repolhinhos (as)”. Tem o outro lado também: quando estamos por cima da carne seca, criamos “repolhinhos (as)”. Somos os “regadores” ou “repolhadores”. Não entendeu? Fácil explicar. A história é comprida, mas vou tentar resumi-la aqui.Quando você tem uma hortinha, tem ali um repolhinho, que você rega toda semana, para não deixá-lo morrer. Ao mesmo tempo, o tal repolhinho é uma parada que não vai te saciar, que vai apenas servir para você passar o tempo e comer enquanto a refeição principal não chega. Por isso mesmo, você não pode perder todo o seu tempo adubando esse repolho para deixá-lo crescer. Tem que dar uma mijadinha básica nele ou tacar um pouco de estrume apenas o suficiente para não deixá-lo morrer. Assim, o pobre diabo agoniza em vida, mas fica ali, sempre dando as caras na sua horta.Na vida real é assim também. Em qualquer relação amorosa desequilibrada, a gente tem repolhinhos e é repolhado. O repolhinho é aquela pessoa que se pegou contigo algumas vezes e, coitada, caiu na besteira de gostar mais de você do que você dele (a). O problema é que você vai brincando de dar uns amassos na pessoa, evolui um pouco o nível de sacanagem, a pegação esquenta e, de repente, você se dá conta de que, apesar de estar na maior curtição descomprometida, tem um ser humano ali do outro lado, com sentimentos, emoções e coração, que está perdidamente apaixonado por você. E é aí que mora o perigo. Assim como o repolho da horta supra-citada, o seu “repolhinho (a)” real não vai crescer nunca, mas é bom pro seu ego e pra sua saúde que ele fique ali, sempre à postos. E, invariavelmente, o pobre do repolho se fode até o pescoço nesse tipo de relação. O repolhinho humano, por assim dizer, tem duas características bem típicas:1) Ele (a) está sempre disponível para quando você (o repolhador, o cara “mau”) quiser. Tipo assim, ele tem aniversário do pai, casamento do irmão e formatura da melhor amiga no mesmo dia e você liga, bêbado às 2h da manhã de uma sexta pro celular do simpático vegetal folhoso e pergunta: “Tá fazendo alguma coisa? Vem aqui pra casa para a gente ver um filme e comer uma pizzazinha”. O repolho, na condição de refeição sempre a postos, não titubeia e, esquecendo-se do mundo que o cerca, responde: “Não, não tenho nada demais pra fazer hoje não. Tô indo aí já”. E aí, o repolho “fode” (com o perdão da palavra, mas não tem outra mais apropriada) a noite inteira e acorda com uma sensação de ressaca moral no outro dia. Se sente um (a) merda, usado, manipulado. Mas nada disso faz diferença. A essa alturado campeonato, o pobre repolho já está coberto de folhas até o pescoço. Não conseguirá tão cedo sair de tal condição. Uma semana depois, o repolho vai estar fazendo a mesma coisa, cometendo os mesmos erros. Sempre a postos!!!2) O repolhinho mantém uma vã ilusão de que vá um dia ser içado à condição de prato principal na refeição do regador. Isso não acontece em 99,99% dos casos, é fato. É uma situação patética, porque, coitado, o repolho não se esquece de que, assim que começar a ganhar vida, o “repolhador” vai parar de regá-lo e o jogará para escanteio. E essa esperança mínima, contudo, é a força-motriz que coloca o pobre repolhinho de volta ao item 1: ele está sempre disponível.O pior de tudo isso é que, mesmo sabendo desse triste fim dos repolhinhos, todos nós incorremos ou incorreremos no erro de repolhar e ser repolhado muitas vezes na vida.Resta saber acabar com a história antes de apodrecer. E procurar outra horta pra morar.OBS: A história, o conceito e todo o universo “Repolhinho” foram criados e propagados pelo jornalista Adriano Ceolin, sem dúvida um dos maiores repolhinhos e repolhadores da humanidade.

sábado, 6 de outubro de 2007


O fim
Partir é inevitável.
Um dia abandonaremos o conhecido, seja impulsionados por insatisfação, necessidade ou desejo. Em algum momento chegará o fim da inocência escolar, da proteção da casa dos pais, do conforto de um abraço, do calor de um beijo, de um casamento falido, do emprego insatisfatório, da vida. Querendo ou não, partiremos. É a única certeza verdadeira. A grande certeza.
Partir é essencial. Por mais que tenhamos consciência do que, de quem, nos cerca, os fatos, detalhes ínfimos e tão importantes, pessoas, lugares, cheiros, músicas, só se tornam especiais ao virarem história; a velha mania tão humana de valorizar apenas o perdido. Ou o vivido.
Partir é a coragem de abandonar o mapeado e rumar para o incógnito, sem trilha marcada nem estrada pavimentada. É curtir o nó no estômago diante no novo, essa paisagem tão bela e pouco apreciada.
Partir nos faz mais fortes, curiosos, atentos. Atiça os sentidos. Ficamos menos dependentes e nos livramos dos grilhões (para alguns, confortadores) do familiar. Partir causa movimento porque, assim como água parada apodrece, nós corremos o risco de virar rascunhos de nós mesmos ao acostumar com a estagnação. Nada é mais perigoso do que ficarmos satisfeitos com o medíocre.
Partir pode doer para quem fica, mas não mata. Ao contrário, cria infinitas e novas possibilidades de histórias a serem desenhadas com quaisquer cores (ou ausência delas para os mais melancólicos) numa folha em branco. Num futuro todo. Numa existência plena.
Viva cada história até o último detalhe, tome até a última gota de todos seus momentos porque não há nada mais reles do que abandonar a vida por covardia, esconder-se dela detrás de falsos motivos. Não há nada mais deprimente do que alguém que finge partir quando, na verdade, está fugindo. Furtar-se a viver plenamente com toda a dor, alegria, tristeza, desamores e paixões é o mesmo que não ter nascido.
Mas vá, se sentir que precisa ir. Vá, se o que o move é impossível de domar. Não deixe o medo paralisá-lo. Ignore os que não entendem, criticam, alertam, amedrontam porque esses, enquanto você segue seu faro, escrutina o desconhecido, permanecerão no mesmíssimo lugar. Criarão musgo, não sairão do decadente quarteirão da resignação—e isso sim é assustador.
Por isso tudo, estou indo.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Eu odeio spam

Definição perfeita de SPAM

1. Você vê uma mulher numa festa. Você vai até ela e diz:“Eu sou Foda.”Isto é Marketing Direto.2. Você está numa festa com um grupo de amigos e vê uma mulher. Um de seus amigos vai até ela e, apontando para você, ele diz:“Ele é Foda!”Isto é Publicidade.3. Você vê uma mulher numa festa. Você vai até ela e consegue o seu telefone. Você liga no dia seguinte e diz:“Oi! Eu sou Foda!”Isto é Telemarketing.4. Você vê uma mulher numa festa. Você se levanta,ajeita o cabelo, vai até ela e diz:“Com licença.”E ajeita a alcinha do vestido dela, roçando de leve no seu braço e conclui:“A propósito, eu sou Foda.”Isto é Relações Públicas.5. Você está numa festa. Uma mulher se aproxima de você e diz:“Me disseram que você é Foda.”Isto é Reconhecimento de Marca.6. Você está numa festa e vê uma mulher. Você a convence a ir para casa com seu melhor amigo.Isto é Representação de Vendas.7. Seu amigo não a satisfaz e ela liga para você, reclamando.Isto é Suporte Técnico.8. Você está indo a uma festa. No caminho se dá conta que poderia haver um monte de mulheres em cada uma das casas pelas quais você está passando. Você sai do carro e do meio da rua grita bem alto:“EU SOU FODA !”Isto é SPAM…