quarta-feira, 30 de setembro de 2009

O imbecil



O imbecil

Um sujeito facilmente identificável. Um imbecil pode ser identificado nos primeiros minutos de conversa.

Um imbecil não consegue esconder nada, é muito transparente e normalmente muito convicto de suas crenças. Em menos de 15 minutos ele já terá contado pelo menos 3 coisas das quais ele tem medo : medo de pegar doenças, medo de gente, medo de bicho, medo de máquinas e medos em geral. Não existe imbecil corajoso. Ele pode até dirigir o carro a 160 km/h. , mas tem medo de assalto no farol.

Outro jeito de identificar um imbecil é pelo grande apego as coisas sem valor. Ele adora coisas que dizem ter valor e na verdade a gente consegue viver muito bem sem elas.

Um imbecil é sempre, e inevitavelmente, egoísta.

Um imbecil não é totalmente burro. Às vezes, chega a ser considerado muito inteligente em certas áreas e até ganha muito dinheiro com isso. O que aumenta sua confiança na sua imbecilidade.

Um imbecil é perigoso, como são todas pessoas medrosas. O medo é um desses sentimentos que arrastamos de épocas remotas da nossa existência que traz consigo seus aliados mais perigosos. Um desses aliados é o ódio. Um imbecil além de ter medo de certas coisas, também tem ódio por elas e gostaria que as mesmas fossem extintas. O medo leva as pessoas a fazerem coisas absurdas e com conseqüências desastrosas. Normalmente um imbecil não faz isso sozinho. Ele sempre precisa de um grande imbecil para guiá-lo.

E como os imbecis são em grande número, não é de se estranhar que eles se agrupem com facilidade. Ah, sim. Eles adoram se agrupar. Um imbecil tem relações fortes com outros imbecis. Mas essas relações são facilmente quebradas se o medo entrar entre eles ou se algum elemento de seu patrimônio for ameaçado.

Os bandos de imbecis são sempre vistos nos mesmos lugares. Eles raramente se movimentam sem o aval do grupo. Não vão ao cinema se o grupo não aprovar o filme, não lêem se o grupo não aprovar (ah, sim, um imbecil sabe ler, apesar de diversas vezes não demonstrar) Os imbecis são fieis aos lugares que freqüentam. Vivem se repetindo.

Um bom imbecil adora uma celebridade e todas as futilidades que as envolvem.

É praticamente impossível você não se envolver com um imbecil. Eles estão em todas as partes e fazem parte de nossas famílias. Aliás o maior aliado de um imbecil é a família. Não é raro um imbecil dizer em público que a coisa mais importante para ele é a família. Mas brigará por herança com um irmão.

O amor do imbecil é diretamente relacionado ao interesse em comum e a segurança. É um sujeito que preza muito a segurança própria e de sua prole.

A gente pode até acreditar que um imbecil possa ser nosso amigo ou que ele irá nos respeitar. Mas quando você menos espera o imbecil irá lhe deixar na mão.


Escrito por Duilio Ferronato

comentários: belo texto... E o imbecil, ao nos deixar na mão, ainda consegue que fiquemos nos achando imbecis por termos confiado. Dói, mas é uma perda que o tempo alivia com a sensação de termos feito a coisa certa. E o tempo cuidará de trazer um amigo real. Porque amigo, mesmo, não nos faz de imbecil ou idiota.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

A medida do amor

A medida do amor

Postado por Paulo Coelho em 27 de dezembro de 2007 às 00:52

“Sempre desejei saber se era capaz de amar minha mulher como o senhor ama a sua”, disse o jornalista Keichiro a meu editor Satoshi Gungi, enquanto jantávamos.
“Não existe nada além do amor”, foi a resposta.
“É ele que mantém o mundo girando e as estrelas suspensas no céu”.
“Sei disso. Mas como vou saber se meu amor é grande o suficiente?”
“Procure saber se você se entrega, ou se você foge de suas emoções. Mas não faça perguntas como esta porque o amor não é grande nem pequeno; é apenas o amor”.
“Não se pode medir um sentimento como se mede uma estrada. Se você fizer isso, vai começar a comparar com o que lhe contam ou com o que está esperando encontrar. Desta maneira, sempre vai escutando uma história, ao invés de percorrer seu próprio caminho”.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Sexo entre amigos


Sexo entre amigos
Saiba o que os homens pensam sobre o sexo casual com as amigas
Por Liv Brandão • 09/07/2009
"Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores... mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos". Os versos são de Vinícius de Moraes, mas a maioria das pessoas há de concordar com o poetinha. Um grande amigo é um dos maiores bens que alguém pode ter. Vem com uma série de benefícios: consolo, conselhos, uma companhia para rir e chorar... um parceiro sexual (?). Se amigo é para tudo, por que não para dividir a cama quando a vontade aperta? Existem homens e mulheres que acham que esse é o melhor dos mundos. Nada de envolvimento amoroso. Uma transa sem compromisso. Sexo puro e simples. É possível? A tal "amizade colorida" – que ganhou expressões equivalentes em inglês como "friends with benefits" – pode trazer muitas vantagens: para as mulheres, nós sabemos. E os homens, o que acham disso?
Nem sempre os lados envolvidos têm a mesma opinião. Quando duas pessoas estão em uma relação, os limites dela podem não delineados da mesma forma
"Sou da teoria de que sexo sempre melhora conforme você conhece a pessoa. Essa é a grande vantagem de misturar as coisas: quanto maior intimidade, melhor a comunicação", justifica o publicitário Felipe Bastos, de 25 anos. Para ele, a amizade entre o casal casual é um facilitador na cama. "Você pode se livrar de certos pudores que foram conversados antes. A ideia de misturar as coisas surge exatamente desses papos, de já saber o que esperar um do outro", completa.Além dos tais "papos", eles explicam que existem outros caminhos que levam casais de amigos ao sexo casual. A atração pode surgir nos momentos mais descontraídos. "Quando a gente é solteiro, está sempre pronto para transar. Normalmente uma amiga está presente quando você bebe, em festas, shows, vendo um filme em casa, em situações que podem pintar sexo. E acaba pintando", conta o empresário Luiz Renato Cerqueira, de 34 anos. O advogado Leonardo Vasconcellos, de 32 anos, acha o sexo entre amigos natural. "Você tem uma amiga bacana, bonita, por que não rolar algo mais?", questiona ele, que diz ter transado com várias amigas. Apesar de ser entusiasta deste tipo de relacionamento, Leonardo conta que nem sempre dá certo. "O problema é que até a mais desapegada das amigas acaba se envolvendo. A gente nem percebe. Dali a pouco a menina está de cara feia, cobrando como se fosse namorada mesmo", desabafa. É aí que mora o perigo. Nem sempre os lados envolvidos têm a mesma opinião. Quando duas pessoas estão em uma relação, os limites dela podem não delineados da mesma forma. "Você fica numa sinuca de bico, porque gosta da amiga, mas não a quer como namorada. Mulher acha que qualquer "não" é rejeição. Não é por aí!", opina o advogado.Os homens garantem que os atritos que podem surgir com o "upgrade" da relação não devem acabar com a amizade. "Já tive amiga que se tornou namorada e, mesmo depois de terminarmos o relacionamento, continuamos muito amigos", explica Luiz Renato. Felipe concorda: "Nunca perdi uma amizade com isso, muito pelo contrário. Ganhei mais intimidade com pessoas de que gostava". Por mais que reclame do envolvimento feminino, Leonardo acredita que os laços de amizade se preservam. "Todas as amigas com quem tive um rolo vibraram quando eu comecei a namorar. A diferença entre "pegar" uma amiga e "pegar" uma garota qualquer é que a amiga fica feliz quando você está feliz", brinca.
Cuidado redobrado para o prazer não virar sofrimento
Como a gente pode constatar, para eles transar com amigas tem grandes vantagens. Agora, como fazer para a nova namorada não implicar com as amigas que beberam da fonte antes dela? Leonardo dá a dica: "Não costumo contar se a amiga for muito próxima, se for alguém com quem estou sempre". Luiz Renato também mantém a história em segredo. "Um cavalheiro jamais comenta sobre suas conquistas!", lembra. Já Felipe prefere abrir o jogo. "Já contei para namoradas que transei com amigas e elas levaram numa boa. Expliquei que tinha acontecido e que depois seguimos com nossas vidas. Para ser minha namorada, a menina não pode ter ciúmes das minhas amigas, tenha ou não rolado alguma coisa com elas", define. Político o menino. Eles garantem não se envolver. Elas... bom, nós somos outra história. Cuidado redobrado para o prazer não virar sofrimento. De qualquer forma, quem disse que um bom sexo entre amigos não pode virar um bom sexo entre amantes? A linha é tênue.

sábado, 4 de julho de 2009

Qual o pior fora que você já levou?



F0rum
O escritor argelino Grégoire Bouillier terminou por email o namoro com a francesa Sophie Calle. Artista conceitual, ela gravou a reação de 107 mulheres diante do texto e montou uma instalação, que será exposta em São Paulo a partir deste mês. Aproveitamos a ocasião para perguntar a nossas leitoras sobre o modo mais absurdo como elas já foram dispensadas. Prepare-se: as respostas são terríveis

Letra de música 'Meu então ficante era vocalista de uma banda de rock. Em um show, disse que ia cantar uma música inédita. A letra dizia algo do tipo: 'você é superlegal, mas só quero ser seu amigo'. Ele cantou olhando para mim. Imaturo.' Flávia, 27, Santos, SP

Por torpedo 'Estávamos noivos havia dois anos e sete meses. Ele mandou um torpedo brigando comigo e querendo a aliança de volta. Sete dias depois, já estava com outra - e ela ainda me mandou um vídeo dos dois no YouTube.' Ana, 35, Mairiporã, SP

Amor de irmã 'Fui apaixonada por um colega de trabalho durante um ano. Éramos 'amigos', daqueles que vão às mesmas festas e sempre ficam. Depois de uma dessas festas, ele me levou pra casa e, diferentemente das outras vezes, transamos. Perguntei o que ele sentia por mim. 'Amo você como uma irmã.' Preciso falar mais?' Tatyana, 29, São Paulo, SP

Sem a última palavra 'Terminei um namoro de dois anos em um sábado à tarde e, na mesma noite, ele me convenceu a voltar. No domingo, ele ligou, pediu que me acordassem e, quando atendi o telefone, ele disse: acabou. Dois dias depois ele começou a namorar uma vizinha minha, com quem se casou. Só não sei por que ele pediu pra voltar...' Juliana, 23, Olinda, PE

Falso casado 'Eu estava a fim dele e fui à luta. Trocávamos torpedos durante o dia todo e ele pediu que eu o seduzisse. Planejei encontros, comprei lingerie nova e passei a me arrumar de um jeito mais sexy. Aí ele me manda uma mensagem dizendo que nós não poderíamos ficar juntos porque 'a mulher dele' tinha visto as mensagens. Nós trabalhávamos na mesma empresa e eu nunca tinha ouvido que o cara fosse casado, e realmente não era. Na verdade, ele estava ficando com outra garota do trabalho.' Elen, 28, Pavuna, RJ

Diante de outra 'Estávamos juntos havia cinco meses e, em um sábado, ele avisou que não iria a minha casa como de costume. Tudo bem, se eu não descobrisse que haveria uma festa na casa de um amigo dele. Não tive dúvidas e fui sozinha. Ao chegar, eu o encontrei abraçadinho com outra. Ele teve a capacidade de me dizer que não dava mais, que eu fosse feliz, e voltou a abraçar a menina. Não satisfeito, completou: 'fica aí e curte a festa com a gente'.' Patricia, 22, Ponta Grossa, PR

Batida de carro 'Uma semana antes do Dia dos Namorados, combinamos como celebraríamos a data: ele me levaria para jantar e para conhecer os pais dele. No dia 11 de junho, ele sumiu. Só apareceu três dias depois, para dizer que eu era ótima, mas ele não gostava de mim. O pior é que ainda dei o presente. Quando nos despedimos, eu estava tão arrasada que bati o carro.' Kelly, 32, São Paulo, SP

Chá de sumiço 'Eu era casada, e ele tentou me conquistar durante um ano. Começamos a sair e, quando acabei meu casamento, ele sumiu - mesmo trabalhando no mesmo local em que eu. Não respondia a telefonemas nem a emails... Marquei um encontro e ele não foi. Depois, saímos mais duas vezes. Mas precisei viajar e, na volta, soube por uma amiga que ele disse que havíamos terminado.' Gabriella, 26, Salvador, BA

Na pista 'Estava dançando com um cara em uma festa. Ele disse que ia ao banheiro e voltaria, mas na mesma hora foi dançar com outra. Todo mundo viu o fora que eu levei e ficou me olhando. Eu não sabia onde enfiar a cara.' Patricia, 29, Maceió, AL

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Quem nunca sentiu?


” Quem nunca se sentiu um pouco como Vincent? Não louco, mas enlouquecido. Não fracassado, mas incompreendido. Não sozinho, simplesmente inadequado. Como manter a lucidez e a determinação contra toda uma sociedade que não é capaz de te compreender? E pior, que te obriga a ser outra coisa?
Van Gogh nunca se rendeu.
Uma luta contra tudo e contra todos. A convicção mais forte do que qualquer outra coisa. A sociedade tentou enlouquecê-lo, e em alguns momentos conseguiu. Mas se nas artes os fins justificam os meios, Vincent venceu.
Van Gogh está em todos que um dia ja se sentiram inadequados. Forçados pela sociedade a fazer algo. Forçados a se transformar em algo que não são. Fernando Pessoa disse que o coração, se pensasse, pararia. E Vincent, só coração, não parou nem por um segundo. Ou talvez só no último segundo – quando pensou.” Quem nunca se sentiu um pouco como Vincent? Não louco, mas enlouquecido. Não fracassado, mas incompreendido. Não sozinho, simplesmente inadequado. Como manter a lucidez e a determinação contra toda uma sociedade que não é capaz de te compreender? E pior, que te obriga a ser outra coisa?
Van Gogh nunca se rendeu.
Uma luta contra tudo e contra todos. A convicção mais forte do que qualquer outra coisa. A sociedade tentou enlouquecê-lo, e em alguns momentos conseguiu. Mas se nas artes os fins justificam os meios, Vincent venceu.
Van Gogh está em todos que um dia ja se sentiram inadequados. Forçados pela sociedade a fazer algo. Forçados a se transformar em algo que não são. Fernando Pessoa disse que o coração, se pensasse, pararia. E Vincent, só coração, não parou nem por um segundo. Ou talvez só no último segundo – quando pensou.
P.S. Esse post foi tirado do blog do Bruno Gagliasso.